Minha doce lua

Minha doce lua

Um luar é como uma construção poética

Extraordinariamente fantástico

Multíplices faces, as quais nomeamos fases

Uma imensidão de imponência...

Percorro o luar, como combustão da inspiração

Me vejo iluminado por ela, um luzir prata

Aquela cintilância que sabe chegar sem pedir licença

É assombrosa de tão bela

E uma maravilha olhar pra ela...

Ela irradia a luz do sol

Para nós iluminar, feito uma mãe que abençoa ao filho

Me assento ao rodapé do muro

E viajo no seu mistério

Aquele imenso astro ali em cima

Reluzente ao meu amor, pego meu bloco de notas

E rabisco com fervor, a inspiração desce...

Promissora de amores à beira-mar

Amante dos trovadores em toda orbe

Que deslumbram sua existência

Acompanha e abençoa os poetas

Que vivem a versejar, olhando para o alto

Mãe dos solitários que à fitam

E amiga dos contempladores que proseiam toda santa noite...

Lustrosa noite serena

Emerso ao meu ver

Um resplandecer lunar

Só para quem sabe cultivar e apreciar

Majestosa lua, digna de um Deus Criador...

Reluzente ao amores terrenos

Formosa como uma linda flor de primavera

A rosa mais bela do universo

A que inspira os meus singelos versos...

E incontestável a sua venustidade

E muito bom para a nossa arte

Alivia ardores da noite, acalenta lá de longe

Nos enche de lampejo gratuito

Com toda sua beleza

Luna minha, luna querida...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 02/06/2017
Reeditado em 26/02/2018
Código do texto: T6016512
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