PRISIONEIRO DA LIBERDADE

E por amar assim tão intensamente

A beleza estampada na natureza,

Já não sou a parte, mas o todo,

Todo o odor da primavera,

Todo o ardor do verão...

E por estar assim tão livremente

Pela poesia natural absorto,

Qual abelha seduzida pela flor,

Já não sou a fera

Que ruge,

Mas a presa

Que muge,

Não de dor,

Mas de emoção.

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 03/09/2017
Código do texto: T6103596
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.