Ode à motocicleta

Já não enxergo,

pela neblina envolto

ainda subindo

percebo o ápice afoito

A temperatura abaixa

minha mão congela

logo me preparo

para descer a serra

O declive me empolga

vejo à quilômetros,

a neblina deu folga

Agora só campos

e longas retas

assim termina meu ode

às motocicletas.