De menino assaz atrevido,
Movido a natureza e desafios,
Permeia em mim um conto,
De muitas visitas de criança e
Uma “serrinha” conquistada!
Da beira do rio observava lá,
Distante e verdemente altiva,
Rochas dispersas brotavam em si,
Permeando de longe seu mistério!
Várias aproximações em flerte,
Criança imaginativa e curiosa,
Até que, num belo dia,
De manhã orvalhada e fresca,
Após subi-la em pensamentos,
Os passos levaram suas ideias!
E sobe a criança em impulso,
Observa passado indígena em solo,
O rio ficando distante, mas também
Os telhados marrons das casas,
Diminuindo como casas de joão-de-barro!
E ao topo menos ofegante que feliz,
Subia a “serrinha” o menino para quem,
Nas hipérboles de seus pensamentos,
Subia uma escada para o céu!
Chegando ao fim, suado e em êxtase,
Admirado com a beleza, rios e lagos,
Sítios, bois e cavalos em pasto,
Uma visão digna de quadro,
Paisagem que se eternizou
Em sua galeria de recordações,
De menino assaz atrevido,
Movido a natureza e desafios!