MAJESTADE NATIVA
Ei-lo imponente garboso
Como guardião da bela mata
Nascido no íngreme pedregoso
Ereto entre o céu e a terra
Galhos em copas fechados
Outros grandes e abertos
Qual semelhantes braços
Que acolhem passantes curiosos
Ventos, granizos e redemoinhos
Não abalaram as raízes
Do Pinheiro Rei frondoso
Livre das ervas daninhas
Impera nas bordas da mata
Rasgo imenso até as entranhas
Expõe teu branco cerne
Estigma de raio potente
A personalizar sua Majestade
Que em nossa trilha permaneça
Como lembrança e saudade