DE AGORA EM DIANTE

De agora, como nunca antes haverei de amar a vida

Em diante, com toda a poesia que cabe no coração,

Mesmo que tristeza, ainda que alegria,

E com todos os versos que me inspiram a emoção.

Há uma veia poética nas criações naturais:

Nas nevadas, nos ursos polares,

Nas auroras, nos raios solares,

Nas lagoas, nos verdes canaviais,

Na vida que imita a arte libertadora e infinita,

E na simplicidade da vida que a natureza cria.

Pelo mundo afora, a poluição do ar

E a exploração ilegal da natureza

Serão para mim, como nunca antes,

O mais lacrimejante pesar

E o maior dos lamentos

De agora em diante.

O frescor libarei do vento;

Das paisagens gozarei a beleza;

E com as virtudes e os defeitos

Da imperfeita natureza humana,

Doarei ao planeta de própria mão

O amor que este poema proclama.

Por tantos favores que fez a mim,

Eu serei grato para sempre

À natureza que se expressa assim

Tão poeticamente!

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 03/04/2018
Código do texto: T6298541
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