Voz de trovão

O Andar encorajador vai se misturando com a floresta

Saem trovões da sua boca

Que atingem os dois lagos castanhos que carrego na pálida face

Sua presença forte encontra a minha presença acolhedora

A samambaia que levo na cabeça une-se com a fértil terra cerrada que levas á cima do pescoço

E ecoou mais alto que os fogos de artifícios

Ela tem o balacobaco

Risos trovões

Que viraram como o urro de um respeitável leão

Diante de um urso

que virou criança ao abraçar-me

Somos deuses com coração

Ao soltar os braços volta-se com a certeza do que faz nesta terra misteriosa

Volta-se para suas cordas sonoras que prendem-me incansavelmente.

Nos dois lagos castanhos refletem um leão e no vento ecoa trovões.

Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 16/04/2018
Reeditado em 17/04/2018
Código do texto: T6310729
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