Fugindo da cidade

Ando com uma vontade

De fugi da cidade

Pegar a estrada

Ir para o mato me esconder

E assim eu me acho

Na beira de um riacho

Sem ter o que fazer

Lendo um bom livro

Longe do perigo

Sem precisar me defender

Só curtindo a natureza

Ouvindo o canto dos pássaros

Antes de o sol nascer

Com os pés dentro d’água

Vou deixando que as mágoas

Desçam com a água

E nunca mais venha me ver

Aos pouco vou fazendo

Uma lavagem no pensamento

Limpando os sofrimentos

Esquecendo os tormentos

Que eu soube viver

E no meio do silêncio

Ter o reconhecimento

E a Deus agradecer

Pelo ar puro que respiro

E saber que está comigo

A paz do anoitecer

Curtindo agora

A lua que vem me ver

E eu vou confessar a ela

Que beleza igual à dela

Outra igual nunca vai ter

José Paraguassú
Enviado por José Paraguassú em 29/05/2018
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