FLOR DO CAMPO

FLOR DO CAMPO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

No amanhecer das horas uma flor desabrocha como cabrocha,

Cúpidos dos orvalhos ramificados as expressões alusivas a uma tocha,

Uma cor desponta a acontecer por entre as imensidões dos vales,

A dor diante da pitoresca alegria ilustrando nas peripécias dos vales.

Aromas das fragrâncias atravessam as pontualidades dos encontros,

Escritos enredam as leituras nas histórias descrevidas por contos,

Das praças arborizadas nas seguradas presas as argolas como grampos,

Enamorados com os seus buques em punho a ramagem da flor do campo.

Encantos das flores com as harmonias estupenda a seus esplendores,

Paixões de acasalamentos as duas partes servindo pelos seus amores,

Elegâncias dos bosques descampados, perambulados por caminhos a andar,

Gorjeados pelos cânticos sinfonizados pelas melodias que na hora há de cantar.

De uma flor do campo que de uma profunda beleza a luz desponta,

Da mulher mais bela cativada por um pretendente que obcecado a canta,

Com flertes significativos pelo contexto de uma atração muito acima do real,

Nos montes retumbantes a fotossíntese dos raios do sol a exposição astral.

Andares pedestais dos destinos as ilusões que a felicidade de amor acalanta,

Degraus da subida que próximos as realizações a ânsia por grande se agiganta,

Das buscas desesperadoras dos felizardos paqueradores pelos sonhados altares,

A formar uma família prendada da patriarcal imersão caseira dos lares.

No amanhecer do desabrochar dos brotos recém despontados das flores,

Dos cachos das frutas reluzentes as diversidades das delícias dos sabores,

Uma flor dantesca as sensibilidades dos aparos desenhados dos jardins,

Daquilo de bom que passado disfarça a alusão como de algo de ruim.

Elegias das estampas pelo panorama jovial de uma música que alguém a canta,

Da muda que sobre um buraco contemplado a boa vontade de quem a planta,

Da vida recipiente do medo que teme o susto pela surpresa dos ocultos cantos,

Da cerração da neblina por relampejo majestoso do brilhantismo da flor do campo.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 04/09/2018
Código do texto: T6439137
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