TEMPO FRIO

TEMPO FRIO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Tempo frio

Não dá para tomar banho nos rios,

Não dá para suportar e controlar os impulsos dos cios;

Do que possa dá as coragens para enfrentar os encalces dos desafios,

Não dando para ver informações que indicam as curvas ou desvios.

Não dá para superar as amarguras pelos momentos vazios,

Peles crespas alteram formas as horas dos arrepios,

Solidão que silenciam reclames a interiorização de um pio,

Soluções dos planos de quem resolve tudo por um chio,

Resplandecentes as luminosidades reflexos dos brios.

De uma fogueira para aquecer refugiando de uma intensa dor a que deva esquecer,

Agasalhos fazem do tempo um uso usuário pela precisão por onde tem que ser,

Na dor das tristezas de que deva chorar ou na alegria dos pulos para cantar,

Atração vertiginosa pela paixão grandiosa de a algo de estima a ter.

A atenção das placas para o signatário a frente ter que avisar,

Estacas que escoram ou cercam o que deva cair, ou conter,

A tudo que estende as concessões das distâncias a que deva alcançar,

Da temperatura amena caída na mais baixa pressão que venha a obter.

Sobrinhas e sobrinhos a benção dos padrinhos das tias e tios,

Dos postes iluminados as pontes das cerrações a fio,

Luzes que clareiam as energias das altas ou baixas tensões dos fios,

Escorregões derrubam desiquilibrados pelos rodopios.

Nas canções solfejadas pelos suspirados assovios,

Do abraço casal a uma dupla ou agrupado a um trio,

Barulhos que incomodam dos pingos das goteiras geladas dos calafrios.

Nos arrepios intercalados dos distantes arredios,

Dos tempos pelejados tempos, por tempo de frio.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 12/09/2018
Código do texto: T6446511
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