Nem toda correnteza consegue manter-se por baixo do rio

Quantas correntezas cabem em nós

E como entre tantas ondas

Viramos um rio

Que vez ou outra corre para o mar

E o mar querendo paz o adentra

E ali guarda peixes diversos

Para alimentar os que tem fome

E vez outra a água agridoce

Afoga a sede dos que tem os pés calejados

Pelas inquietações que a vibram

Para fora

Nem toda correnteza consegue manter-se por baixo do rio

Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 12/09/2018
Reeditado em 10/12/2018
Código do texto: T6446623
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