FILOSODISTÂNCIA

FILISODISTÂNCIA

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Lá por onde alguém procurar, no mais esquecido lugar,

Em uma loja a algo para comprar, ou um gole em um bar,

Barcos flutuam bem longe nas águas serenas do mar,

Silêncios enfestam de paz a cada porta de um lar.

Lá por onde avistar as velas dos barcos a velejar,

Nas passagens do que fica a alugar a quem puder pagar;

Nos brejos lamacentos de vidas a caminhar,

Nos rumos rumados a direção que caminhar.

Numa distância a outra de a algo importante encontrar,

De onde localiza algumas esquinas as quinas a esbarrar,

De um ponto ao outro com o seu paradeiro a parar,

Pelos princípios de quem tem, ou não tem um lugar para morar.

Para amar, e depois guardar para carinhoso cuidar,

De quem não tem nada aonde procurar e ficar.

Lá pelos confins das retas mais distantes,

Nos trópicos aparentes ou escondidos dos instantes.

Das dores impulsivas e inconstantes,

Por bem longe, distante, de se perguntar aonde ?

Lá pelas lotações dos ônibus, trens, automóveis e dos bondes,

Lá pelas multidões dos tumultuados alvoroços dos trânsitos constantes.

As margens ceceadas dos exorbitantes vultos,

No frear dos negócios avulsos,

Passadas direcionadas a seus percursores cursos,

Por caminhos enxergados como habitual percurso.

Distância de um ponto ao outro pra quem quer ser alcançada,

Do que está frente ou atrás como partida disputada,

De uma pretensão daquelas que não a levam a nada,

Bastando conseguir ao pódio a uma dificuldade inacabada.

Estando daqui para lá a uma boa alcançável distanciada.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 18/09/2018
Código do texto: T6452332
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