QUERO QUERO

QUERO-QUERO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Pássaros que voam no céu sombreando favos de mel,

Louvor do amor que chega a atingir um imenso clamor,

Uma roupagem lavagem de sucumbir a desolação de toda uma dor,

Chegando a sândalo interferido como uma realeza em seu priorizado léu.

Pela sua interposta predileção inclusa pelo intenso fervor,

Deste amor dinâmico atribuído pelo radiante perfume de uma flor,

Elevado as considerações daquilo que se pode considerar como um pouco severo...

No ritmo cadenciado as danças coladas pelos passos de um bolero.

A um casal que anda a um campo ou bosque como de quero-quero,

Matrimônios encaminhados a um altar as bênçãos do superior clero;

De uma multidão evasiva dos namorados apaixonados,

Por um mutirão de contribuintes esperando pelos seus encontros marcados.

Por estrondos dos beijos as fricções dos corpos molhados,

Estâncias dos desejos estacionados as demandas dos realejos,

Momentos aguardados a qualquer lugar em que o casal esteja como namorados,

A vigília sobre o seu lar ou cria sobrevoando pelo local por eles guardado.

Por entre as árvores ou postes altos as infindáveis maravilhas como véu,

Quero-quero, ou a pássaros de arribações que voam bem alto pelo céu;

As formas dos sonhos em luzes latentes de uma iluminação distante,

Flores em um vaso pedestais enobrecendo uma casa sobre o designe de uma estante.

Sob as astúcias das coroas imperiais as belezas das plantas nos bons astrais,

Bangalôs incluem os contatos com a natureza dos homens com os animais...

Das palavras convictas as promessas de um cumprimento sincero,

Significância sobrepondo afeto as expressões acima de qualquer lero-lero.

Baladas animadas das cooperações de quem está a frente do que está atrás,

Dos descampados gramados as residências de convívios interagindo o amor esmero,

Do sol ardente as combinações afirmativas as exposições das horas marcando os umbrais,

Aves dos bosques a acasalar fazendo o seu ninho pelo chão como o quero-quero.

De um mundo que comece do zero voando livres absortos os proprietários quero-quero.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 16/10/2018
Código do texto: T6477762
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