homem
Ele, o sujeito indefinido, o artigo improvável
O pretérito-mais-que-perfeito que futurizou
que Inconstante se vê como o ser inabalável
Qualquer coisa, que em in, é in the bad soul
Tud’aquilo que outra coisa não é, e não será
Todo abismo, o qual deveria ser o quê voou
O quê se revela a cada hora no vazio que há
O maquiavélico príncipe que nunca se curou
Vácuo das espécies... um hediondo, o infeliz
Que natimorto, sem alma pura, o asqueroso
se imagina ser todo asa, mas rasga sua raiz
Seu próprio poço ao qual se afunda em gozo
O quê elucida e que não percebe o quê o diz:
esse inferior, que não arterial, é só o venoso
homem
11-12-2018
12h22min
(Murillo diMattos)