A morte do vale - Parte I

Quanto rejeito

tirado da natureza

Tanto que é perigoso

o veneno pastoso

desse rio de impureza

Não aceito

discurso de inocência

Quanto é malicioso

o homem inescrupuloso

e sua falta de ciência

Lá de Itabira

alguém já gritara:

Vale asqueroso

nada tem de vitorioso

o rio que Minas cavara

Grito que atingira

o peito de Mariana

O que era charmoso

é podre rio leitoso

obra de quem engana

Outra vez

sempre é de novo:

ganância!!!...

ganância!!!...

ganância!!!...

e sem nenhuma importância

a vida do povo

06-11-2015

06h23min

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 08/02/2019
Código do texto: T6570149
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