A morte do vale - Parte I
Quanto rejeito
tirado da natureza
Tanto que é perigoso
o veneno pastoso
desse rio de impureza
Não aceito
discurso de inocência
Quanto é malicioso
o homem inescrupuloso
e sua falta de ciência
Lá de Itabira
alguém já gritara:
Vale asqueroso
nada tem de vitorioso
o rio que Minas cavara
Grito que atingira
o peito de Mariana
O que era charmoso
é podre rio leitoso
obra de quem engana
Outra vez
sempre é de novo:
ganância!!!...
ganância!!!...
ganância!!!...
e sem nenhuma importância
a vida do povo
06-11-2015
06h23min