Os Raios do Inverno

Rasga o ventre do céu bonita luz

O raio afaga e estremecesse toda a terra

No ímpeto da fúria, beleza rara!

Que nos mostra seu desenho e grandeza

Fulmina e exibe sua força e seu poder.

A procela se aproxima como nunca

O uivo do vento ecoa-se nas montanhas

Enquanto o céu se pinta singular beleza

Uma fagulha risca o espaço, até o mar

E assim tudo se vê, iluminando a praia

O tempo passa e o espetáculo continua

As nuvens se movem, de um lado para outro

E a cidade às escuras se parece

Um grito rouco e inaudível na quermesse

Quando o raio corta os ares, ressoa e adormece

Nesse momento e no silêncio faz-se a prece

Para o ciclo do espetáculo terminar

Na fobia inquietante, a aurora vem

Ruidosa a procela distancia

Logo depois, pela manhã tudo é normal

É vida... É paz... É calmaria

E o que resta da procela é vaga úmida

Que aperta incontidos o peito e a testa

O alivio inconteste; Deus criou!

Submete, dá vida e dá razão à nossa festa!

Dinis
Enviado por Dinis em 21/09/2019
Código do texto: T6750303
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