AMAZONAS
Das verdes brisas que sopram o rosto da minha Amazônia
São as do imponente rio, que mais acalentam a alma
Forte cheiro de mato molhado
Água doce e barrenta trazendo troncos caídos como os sons de trovão
Pássaros sobrevoando as misteriosas águas em mergulhos mortais a pescar
Grande imponente rio, não é só um rio
É um rio-mar
Pequenos e longínquos barcos atravessam a estrada de água
Somem aos olhos na imensidão do majestoso
Grandes homens o desafiam em pequenas canoas
Bravos guerreiros velhos cujo medo da morte não existe...
Apenas o respeito e gratidão pela fartura da pesca
Singra o rio o canoeiro, pescador ribeirinho
O céu sem nuvens lança seu brilho nas águas
Vazante e enchente num ciclo eterno a completar
Bichos perigosos e lendas
Yara mãe dgua, curupira e a cobra-grande a mergulhar...
São os encantos e a vida dos homens da floreSta
Onde a vida e a arte brotam dos fundos das águas e as lindas caboclas vem molhar