BALANÇO DA REDE

Para mim, balançar numa rede

É mais profundo do que viver!

Nunca estou tão comigo

Tão próximo dos meus pensamentos

Quando a rede preguiçosa

Me leve de lá para cá

E de cá para lá!

O vento tem as mãos de fada

O silencio do balanço é suave

E misteriosamente perfumado

Que saio de mim, como

Uma pluma solta no espaço

Não sei se é o vento ou se é o silencio

Ou algum Deus da natureza

Mas algo canta uma canção tão calma

Que me fecha os olhos

Me põe criança de novo, levíssimo

Então tomo o corpo de um pássaro

Flutuando no céu desmaiado de paz e luz

Recebendo na fronte, o beijo e as carícias

Das brisas celestiais

Que balançam as nuvens azuis!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 31/01/2020
Reeditado em 31/01/2020
Código do texto: T6855292
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