Banco da praça

É fim de verão.

Não se vê o lindo clarão.

Chove sem parar,

Não se ouve o pássaro cantar.

O velho banco da praça

Que foi palco de muita graça.

Não tem ninguém, ali, para sentar,

Basta você olhar.

No silêncio da tarde que se aproxima,

No passeio, flores acima.

O banco vazio, sem nada,

Nem lendo o conto da fada.

Os pássaros ali não sentam

Porque não têm lugar e os ventos lhes espantam.

Sobre uma simples e pequena imagem

Vazia, vazia, fria, sem paisagem.

JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO
Enviado por JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO em 25/04/2020
Código do texto: T6928261
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