DEGRADADA NATUREZA

As deslumbrantes belezas das praias!

No fundo do mar a “dança” das arraias

E num céu despoluído, o voo das araras.

Tão existente quanto às belezas naturais

São as mãos “despidas” dos sais

Da destruição.

É, portanto, necessário haver,

Um “decepar” das mãos que destroem

E que “corroem”

Tudo aquilo que tocam.

Montanhas, lagoas e coqueirais,

Oásis magistrais!

Paraísos! Terras encantadas

Que um dia não existirão mais.

E o “bicho” que as destruirá,

Não tem patas, tem mãos,

O “bicho homem” de pensamentos anãos.

Ênio Azevedo

(Anãos e anões – As duas formas estão corretas, embora a mais usada pelos falantes, é anões).

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 30/05/2020
Reeditado em 30/05/2020
Código do texto: T6962369
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