MargaridaAlfreder"minhas memórias".

Parte I.

Roubaram me novamente, não restou me nada, nem tento sem tento, nem luz sem vela...

Vizinhos fofocavam desse sujeito, batalhador que sofria o sofrimento que lhe fazia sofrer e chorar, "ser pobre não foi mal, mal é ser roubado o pouco e muito que não tem", pior quando já não é roubar materiais, roubar o teu sossego".

Sofria as escondidas, advertia maus olhares, a única coisa que ele não queria ver arrancado era o cachorro que lhe defendia.

Em seus encantos e vestígios já havia lhe restado prosseguir à batalha, calçava chinelos de caniço e palha, sua alma quebrada até ao inchaço quando já não fazia contá de nada, em alpavoro dormia na rua as calçadas da estrada, " onde há pobre à um ladrão a perambular", levar o que há do melhor noutros pobres, comer farelo, cinza, areia, foi a solução deste alheio...

Deparou a sua volta não viu nada, só tinha pobre, osso que desdenha, viu que aquela não é sua vida e daquela gente, espantou, em pé lacrimal ouvindo vozes de aves ficava tipo estatua naquela noite...

Só tem um geito, vender mandioca, volta onde vivia sem entender a vida, o terreno já estava vendido,

Todos seus vizinhos rodeavam lhe à frente, atrás, tipo caniços espalhados, ódio virá chama nas mãos de quê se ferí, o cachoro lati a aquela gente que o maltrata, "o cachorro morto pelo vizinho".

Nãooooooo,

O grito da margarida passou do oeste, este à sul e palpipitou as nuvens, quebrando estrelas.

Ali surgiu o primeiro amor, uma adição e olhares.

Só Alfreder despedaça suas dores...

II parte.

Sozinha, percorria a vida na desarasca de um emprego e fica faxinera, amada pelo patrão,

Margarida querendo emprego que bastasse a sua constituição, o patrão queria mas, seus fins, seu infinito do inicio ao fim, sua serenidade, seu corpo, se necessário comprar lê servir em fins lucrativos...

Enjoada palida, renegá a gravidez , a barriga cresce cada vez maior e não limita, parto da Gislaved, proprietária de campos juvenil,

plantada pelo patrão.

Ouviu se uma voz:

Light, light, will be born.

Cada cabelinho e gota de saliva de uma criança já era um significado.

Três bebés, bebés que carregavam cada luz e significado, ouviu se uma voz do alto: lamparina da terra, venha iluminar a humanidade.

Àquela voz fascinante tocou Margarida, mas mesmo assim já não a reflectia, "incrível como uma noite dá origem à três crianças", traumática sai do hospital, foi parar na montanha.

Sozinha afirma: Meu marido partiu...

Deixou me só, "é difícil saber que sou viúva, divorciada sem anelares e sem ser solteira".

No fundo eu precisava ensaboar e enxaguar a minha alma.

III parte.

Alfreder na tropa a vida e a morte não difere;

Afirma:

Não senti nada quando tocava arma, tinha um aspecto diferente, sim na mão".

Não sábia disparar, nem como disparar e me dava medo tentar disparar...

Não entendia quando outros disparavam". Fez uma análise: My brother said;

Ser cidadão não é partir da dor sem realizar os sonhos tristes...

Convencido à ficar, minha alegria não seria a mesma.

Começei aprendendo, com armas, julga se justiça e corrupção...

Não sabia mais quê eu sou, de onde vi, para onde vou, tudo quanto queria é desaparecer.

A policial mety questiona-me, onde esta a sua família, minutos de silêncio...

Alfreder pensava que com essa viagem esqueceria a mulher e seus 3 bebés.

Acordei em um rio, em frente de 3 mulheres com mesma beleza, discutindo o meu corpo...

" algumas mulheres conquistam pela beleza inferior, outras pelo dinheiro, esquecem da beleza interior, e à que tipo de pessoa entregam se.

Vive um pesadelo em meio de uma verdade.

Quando levantei uma segurá me, elas estavam atrás de mim, não as amava eu só amava à mim.

Deixa me escrever um trecho:

-Amar e não amar à ninguém, demonstra -se na memorização de excessos cuidados em mim, sem hospedar um no outrem.

Eu não quero ver o mundo nem à ninguém.

"não sou polígamo, poligamia é uma arte emoçional a pescá de mulheres diferentes, eu apenas amo à mim...

Meu marido sempre pensou que depende de sim, nem amou me, nunca me deu o devido valor, mas sei que em seu coração havia esgotado nem que seja uma pequena luz.

Alfreder fica preso em uma caverna, onde o leão lê tira o olho, depois de semanas hospitalado, viu que lhe faltava um olho , gritou, lamentou e chorou.

- só aí percebeu que precisava de olhos para ver o mundo e a beleza das pessoas.

Resolvi levar o meu marido aos pastores, eu imaginava que ali não era a solução, mas lá estava a solução, aquela era a nossa antiguidade...

Alfreder afirma

Podiam me salvar, cheguei a igreja, ouve um só tocante, "um ore", no fundo aquilo tudo me escravizou, amei, sonegando escutei os santos à minha direita com a malamala numero100, quarta estrofe, segundo verso "uva u pfuka vunrhogweni...

" eu não podia permitir que o amor vivesse em mim, quebrado saí da igreja, e tirei de mim as portas daquela voz...

Embora Alfreder sentisse o amor, se recusava.

Investiguei o destino dos meus filhos, até embaixo da cova na estrada preta e não tive explicações, além de ter esgotado o meu suor.

Lembrei me dos meus filhos, que agora não posso têlos, disseram que sobreviveram não sei como, eu ví eles mortos...

Em 1909 atacaram os como cachorros, escravizaram lhes, do momento estão perdidos...

Essa pesca tomou posse do sujeito como se se tratasse de peixe.

Meus três peregrinos...

Perdoa me, amada!

Evapora, evoluia...

De vez e vês, "ame".

#vestígios e significados

Ernestina Matimbe
Enviado por Ernestina Matimbe em 29/08/2020
Reeditado em 04/09/2020
Código do texto: T7049586
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