Planeta inabitável

Nos primórdios da humanidade

Os homens acreditavam

Que as riquezas eram ilimitadas,

E da natureza tudo retiravam.

Havia tempo para mudar,

Preferiram ignorar as mudanças,

O clima ia esquentando,

Os polos degelando

E o ser humano ignorando.

As vidas se extinguiram,

Não podiam voltar no tempo,

Optaram por sonhar o futuro,

No presente não agiram,

Espécie por espécie da terra sumiram.

Era um planeta bem servil,

Servia a todos e todas,

Mas ninguém retribuiu.

A vida se esgotou,

Já não existe um escravo

E tampouco um senhor,

Todos morreram na seca

Depois que o ser humano

De tudo gozou.

Hoje, um deserto,

Sobrou apenas concreto,

Uma atmosfera irrespirável.

A humanidade deixou sequelas,

Sobrou lixo espacial,

Esfera por esfera!

Era um azul que reluzia no espaço,

Agora nada mais brilha,

Antes era linda,

Agora um lixão,

Cinza e sem condições de habitação.

Eliezer Antunes de Oliveira
Enviado por Eliezer Antunes de Oliveira em 19/09/2020
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