Ode ao Sol

Ao Sol, um titã em seu eterno queimar

Além da Antiga Roma seu nome vem a originar

Da palavra Saewel seu nome nasceu

De brilhar, iluminar, no idioma Indo-europeu

Para os antigos era divino sempre a resplandecer

Na Mitologia Egípcia era Rá na sua nau, morria para nascer

Na Grega era Apolo em um carro de fogo, no céu a cruzar

No hinduísmo, é o olho de Verena sempre a observar

Divagamos a reconhecer a sua soberania, Aristarco foi o primeiro

A sugerir que o Astro Rei era o centro do nosso sistema inteiro

Giordano Bruno, nessa teria foi além, foi posto na fogueira

Da inquisição a Copérnico, a Ciência venceu a asneira

O Sol é solitário, em seu sistema permanece unitário

Seus vizinhos, estão acompanhados até mais que binário

Habita o Braço de Orion, uma pequena posição

À 27 mil anos-luz do centro da Via Láctea, vital localização

É tão imenso que em relação a Terra é cerca de 109 vezes maior

Sua área de superfície é tão extensa que a terrestre é 11.990 vezes menor

O hidrogênio predomina. O hélio, oxigênio, carbono, ferro, são minoria

Transformando o hidrogênio em hélio, a fusão nuclear produz toda a energia

O Sol tem no seu centro seu núcleo com suas fusões

Depois a Zona Radiativa em constante expansão das radiações

Que formam a Zona Convectiva com suas erupções

Vem a luminosa Fotosfera, a Cromosfera, Coroa Solar, em transições

Surgiu há 4,57 bilhões de anos, por colapso de uma nuvem molecular

A cada bilhão de anos 10% aumenta o brilhar, está a 40% do brilho ao iniciar

Inspira hidrogênio e expira o hélio, ao bater da fusão nuclear, a se consumir

Sua Morte virá, com o parar da respirar, uma anã branca ira surgir

Hugo Britto
Enviado por Hugo Britto em 03/03/2021
Código do texto: T7197473
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