Um rio que tosse

Surge o sol pintando as águas do rio Tejipió de um tom rubro. A cor contrasta reluz nas latas fechadas,que boiam em suas águas sujas. O rio corre tossindo lixo mijo nojo a calda da cana o cheiro de peixe morto. O rio clama na lama que anuncia: depósitos, ilhas, estuário a boca do mar. As águas ressurgem verdes. Não o verde da juventude:anúncio do último suspiro.