Doce Amélia

Estava Amélia a se balançar no campo,

havia percorrido caminhos de barro.

Ouve barulho frenético de carruagem,

teve medo ao confrontar o forasteiro.

Alfeu chega ofegante à dama campesina,

questiona sua solidão pelos bosques.

Ela lhe contesta sobre toda harmonia,

a paz do belo lugar de encanto campal.

Com seu cajado, a observa com atenção,

não a intimida, ao Supremo se confia.

Acostumada aos segredos da chácara,

aves semearam flores que a escondiam.

Grande terreno natural tinha secretas

passagens mirabolantes, aura invisível

rodeava seu corpo incólume, intocável,

sob a fragância das acácias perfumosas.

Orvalho do Céu
Enviado por Orvalho do Céu em 17/03/2023
Código do texto: T7742571
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