Pra Onde vão as Nuvens?

 

Pra Onde Vão as Núvens?

 

Que fosse assim norte ou noroeste,

Era mesmo para aquelas bandas.

Onde os ventos e muitas nuvens,

Se dirigiam sem propagandas

Com a câmera do amigo Gildemar

Nas ruas de Salvador e não do Alabama

 

Quem me dera ser Castro Alves

Para apregoar nessas nuvens afora

Boas notícias valiosas e com idílios

Onde os namorados com suas metáforas

Mostrariam suas sutilezas de improviso

Com as audácias dos tempos de outrora!

 

Nesse lance Jorge Amado faria partido

Com conhecimentos específicos

Das coisas boas e atrativas desta cidade

Com todo seu saber magnífico

Das garras da literatura para emproar

Ventos e nuvens em movimentos caloríficos

 

Se Gregório de Matos visse as fotos

Em redemoinhos ondulantes e afável

Criaria versos soberbos e dramáticos

Onde ideias inteligentes e instável

Afetaria os pormenores das moçadas

Com pensamentos picantes e inestimável!