PAREDE DE PEDRA.

Oi gente!!!

Uma estória vou contar,

de um fato interessante,

em que o qual vou publicar.

Numa caminhada com os amigos,

percorrendo algumas milhas.

Sem correr nenhum perigo,

evitando difíceis trilhas.

De repente... na estrada...

desviando nossa direção...

um monte de pedra empilhada,

chama nossa atenção.

Curiosos, comigo tomando a frente.

Fomos até lá, vencendo um caminho com depressão.

Até ficarmos frente a frente

de um suntuoso paredão.

Cansados, fomos chegando aos poucos.

Impressionados, fomos tirando fotos junto dele.

Mas eu parecia um louco,

por estar conversando com ele.

Minha voz era estridente,

ecoando por toda colina;

atendendo o desejo ardente,

de conversar com aquela ruina:

Paredão, revele-me seus segredos

escondido no teu passado.

Confie em mim, não tenha medo,

porque estou muito interessado.

Me perdoe a inconsequência,

por querer saber todos os fatos.

Do porquê tanta imponência,

escondido aqui no meio do mato.

Pedra sobre pedra, fostes construído,

talvez nos grilhões da escravidão.

Revele-me se pra ser erguido,

fostes sinônimo de sangue, suor e solidão.

Oh! robusta parede de pedra, em meio a natureza.

Perdoe minha indiscrição.

Fostes muralha defendendo fortaleza?

Ou sustentaste um grande casarão?

Por favor, fale comigo só um pouco.

Não me deixe tão agoniado;

pois conversando contigo eu pareço um louco,

com meus amigos me olhando desconfiados.

Se o silêncio da mudez é o que você gosta.

Deixando que eu tire as conclusões.

Então te digo que não tenho resposta,

Tenho apenas palpite de opiniões.

Sendo assim vou seguir meu caminho,

com meus amigos vou embora;

deixando você sozinho,

em meio ao mistério, fauna e flora.

Então gente!!!

Sem saber a realidade,

de uma ruina insensata e indiferente.

Voltamos pra casa povoados de dúvidas e curiosidade.