A terrível certeza que eu só existo, só por existir e nada mais.

Quando eu morrer o céu não ficará menos azul.

Quando eu morrer a grama não ficará menos verde.

Quando eu morrer a chuva não vai caí mais forte.

Nem choros de passarinhos vai se ouvir.

Não é porquê morri que os carros nas estradas vão parar.

A terra eu vou voltar, pois vou virar pó, a natureza não vai perder nada. Ela é que vai me ganhar.

- Se virem uma planta brotada na terra sem nenhuma grama por perto, essa sou eu.

A flor mais feia e amarela, porque sempre fui regado de lágrimas.

E se não chover hoje, nem vou sentir tanta falta assim. Já fui rodeado por tempestades.