A rã,o sapo,a perereca e a serpente
A rã
Na terra chã
Não queria saber de papo
Com o sapo
Que não queria saber da sapeca
Da perereca
Esses anfíbios não queriam saber de prosa
Perto de uma lagoa formosa
Que ficava à margem de uma rosa
Tão perfumosa
Que ali havia
Perto daqueles três
Mas,só que naquela certa vez
Naquele certo dia
Também,havia por ali perto
Um réptil desperto
E esperto
Uma cobra que se dobra
E se desdobra
Com sua manobra
Que faz tudo de graça
Que a cobra nada cobra
Para capturar e engolir
Aquela rã
Que na terra chã
Não queria saber de papo
Com o sapo
Que também não queria saber da sapeca
Da perereca
Esses anfíbios só queriam de ficar ali numa boa
A saltar
Na lagoa
Sem sequer com nada,se preocupar
Enquanto,a serpente
Tão de repente
Queria deles se alimentar
Para se sustentar
Como sendo, uma cobra
Que faz tudo de graça
E mostra sua ameaça
A cobra que de ninguém nada cobra
E só se dobra
E se desdobra
Com sua manobra
De um réptil
Nada sutil.
Autor: Wilhans Lima Mickosz