A rã,o sapo,a perereca e a serpente

A rã

Na terra chã

Não queria saber de papo

Com o sapo

Que não queria saber da sapeca

Da perereca

Esses anfíbios não queriam saber de prosa

Perto de uma lagoa formosa

Que ficava à margem de uma rosa

Tão perfumosa

Que ali havia

Perto daqueles três

Mas,só que naquela certa vez

Naquele certo dia

Também,havia por ali perto

Um réptil desperto

E esperto

Uma cobra que se dobra

E se desdobra

Com sua manobra

Que faz tudo de graça

Que a cobra nada cobra

Para capturar e engolir

Aquela rã

Que na terra chã

Não queria saber de papo

Com o sapo

Que também não queria saber da sapeca

Da perereca

Esses anfíbios só queriam de ficar ali numa boa

A saltar

Na lagoa

Sem sequer com nada,se preocupar

Enquanto,a serpente

Tão de repente

Queria deles se alimentar

Para se sustentar

Como sendo, uma cobra

Que faz tudo de graça

E mostra sua ameaça

A cobra que de ninguém nada cobra

E só se dobra

E se desdobra

Com sua manobra

De um réptil

Nada sutil.

Autor: Wilhans Lima Mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 15/11/2023
Reeditado em 15/11/2023
Código do texto: T7932509
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