Inverno

O sol se deita na rede

Na tarde que se despede.

Abrandando o calor

Que no dia se excede.

O vento, toca o tom

Que anima o juazeiro,

Levanta com maestria

A poeira do terreiro.

A chuva vem atrevida

Serpenteando no chão,

Derretendo, esculpindo

E modulando o torrão.

O inverno anuncia

A bela transmutação,

Ressuscitando das cinzas

Toda a vegetação.

Poeta Cupirense
Enviado por Poeta Cupirense em 13/12/2023
Código do texto: T7952951
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.