SILÊNCIO

SILÊNCIO

Silêncio para ouvir o vento...

Silêncio para ouvir o mar

E que num certo momento

Estão ambos a se cruzar...

A maré grande de março...

Beirando minha morada

Batendo forte tal o aço

No patamar da escada...

Chegando ao seu limite...

Já tem um novo regresso

E quem com sorte assiste

Nada paga pelo ingresso...

E o fim da tarde se vai...

E o dia finito também

E logo mais, a lua sai

Digo eu: Amém! Amém!

(SILÊNCIO - Edilon Moreira, Março/2024)