NATUREZA QUE ACALMA

Observo o seu descansar.

A serenidade do rio descendo,

Calmo no leito que escolheu,

E as matas sentindo brisas,

Da tarde que vem chegando,

E eu contemplativo olho.

Como a natureza tem nuances,

Do alvorecer com o Sol despertando,

Emitindo raios no horizonte distante,

E vidas sonolentas adquirem sonoridades,

Como os alaridos dos pássaros,

Que em revoadas emitem lindos gorjeios,

Buscando alimentos para filhotes famintos,

E cachoeiras borbulhantes buscam remansos,

Mostrando entre folhagens lindos arco-iris

Como se fossem pintados por hábeis artesãos,

Das matas um brotar de vidas emergem,

Despertando todas formas de seres viventes,

Como céleres animais descendo dos troncos,

E numa magia que até me encantou,

Flores silvestres mostram cores extasiantes,

Num amarelo claro da cor do girassol,

E cores brancas que se misturam ao azul,

E essas tonalidades o verde das folhas tem predominâncias,

Por serem volumosas e brotarem dos galhos.

Dentre essas magias que a natureza prepara,

Perfumes tão suaves que a brisa vai espalhando,

Em dimensões infinitas até se diluírem nos espaços,

E quem os aspiram entram em encantamentos,

Com amores sublimes que surgem num repente,

Contemplativos diante das maravilhas surgidas.

Jairo Valio

Jairo Valio
Enviado por Jairo Valio em 19/04/2024
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