Elixir à alma sedenta...

Alma sedenta de sensibilidade e de sabedoria

E de perseverança e a esperança!

Almejas o cálice que contenha o elixir da vida...

Então não choras mais enquanto tu sofres

E reprima este líquido de tua essência,

Pois se o desperdiçares, por ventura,

Tua alma futuramente secar-se-á...

E mesmo que retenhas em ti o oceano,

Não te afogues em tuas próprias mágoas...

Sei que estás com a alma cansada e fadigada...

Fruto de teu próprio cansaço de ti mesmo

Que fadigas o teu próprio corpo e mente:

Talvez até mesmo o teu coração esteja exausto.

Desvalorizas teu descanso e teu repouso,

Porque te achas forte... Admirável esforço e empenho!

Não duvido nem menosprezo a tua força e recuperação

Mesmo assim, zele pelo teu descanso.

Terás muito tempo para descansar em tua morte...

Contudo, ainda sim, preze pelo teu repouso,

Eventualmente, em vida: caso contrário,

Irás dormir mais cedo do que imaginas.

E sem sonhos...

(Angellus Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 24/05/2008
Reeditado em 27/02/2023
Código do texto: T1002824
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