Tempo Célere

Mundo de corrida constante

Tempo em que não tem tempo

Onde poetas num verbo elegante

Vivem á procura de alento:

Essência do brilhantismo da mente

Relógio veloz e intenso

Corre–corre sem cessar do dia

Oponente cruel do desfrutador de momento

Com seu tic-tac faz melodia

Pare! Na pressa dessa metrópole almejada

Pego Carona nas asas do vento

Pra fugir dessa rotina indesejada

Deslumbrando céu adentro

Ventos que vem e vão

Parei numa remota Estação

Momentos de deliberação

Com sonhos da alma no coração

Utópicos? Irreal?

Ideais brotam

Na corrida contra o tempo real

Quiméricos escapam

A mente acompanha esta competição

Ação, reflexão, verso do avesso.

Análise da imaginação...

Aqui estou de volta, seria este um recomeço?

Pelo sim ou pelo não

O importante é ter caneta e papel na mão.

Explosão de Expressão

Num circulo vicioso tento escapar

Corro contra este tempo célere

Porém dele não posso me esquivar

Audenice
Enviado por Audenice em 11/06/2008
Reeditado em 11/06/2008
Código do texto: T1029424