Tempo Célere
Mundo de corrida constante
Tempo em que não tem tempo
Onde poetas num verbo elegante
Vivem á procura de alento:
Essência do brilhantismo da mente
Relógio veloz e intenso
Corre–corre sem cessar do dia
Oponente cruel do desfrutador de momento
Com seu tic-tac faz melodia
Pare! Na pressa dessa metrópole almejada
Pego Carona nas asas do vento
Pra fugir dessa rotina indesejada
Deslumbrando céu adentro
Ventos que vem e vão
Parei numa remota Estação
Momentos de deliberação
Com sonhos da alma no coração
Utópicos? Irreal?
Ideais brotam
Na corrida contra o tempo real
Quiméricos escapam
A mente acompanha esta competição
Ação, reflexão, verso do avesso.
Análise da imaginação...
Aqui estou de volta, seria este um recomeço?
Pelo sim ou pelo não
O importante é ter caneta e papel na mão.
Explosão de Expressão
Num circulo vicioso tento escapar
Corro contra este tempo célere
Porém dele não posso me esquivar