SECULAR
Vento,
por que sopras frio?
morno, me aquecia.
Vento, ventania...
agita rebeldias:
membranas, melancolias.
No galho envergado,
lhe enaltecia...
Em sinal de respeito,
a minha cabeça, reverencia-lhe.
Vento,
Por que sopras rio?
calado, me descobria:
poça de água repousando
luas...alegorias.
Vento,
Por que sopras em mim?
sou pássaro, mandarim.
LuciAne 21/06/2008
poesia on-LINE