Fertilidade

Deitado no chão
Deixei escorrer como pranto
A água que brota em forma de chuva
Em forma de lágrima a rolar com as minhas

Senti o frio com que o vento me cobriu
Senti também o calor da terra
Em meu corpo
E pensei de não mais levantar

Me plantar
Germinar
E quem sabe
até frutificar.

Deixo a chuva me regar.
Maurício Victor de Uzêda
Enviado por Maurício Victor de Uzêda em 08/07/2008
Reeditado em 08/02/2017
Código do texto: T1071509
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