ALFORRIA

Quero escrever sem pensar,

os versos que vierem à tona,

sem preocupação com rima ou estilo,

sem pudor ou desejo de agradar.

Quero escrever sem mendigar compreensão,

sem desejo de convencer

ou de prender a atenção!

Quero apenas

deixar transparecer a liberdade!

Quero exibir os elos quebrados

das pesadas correntes

que outrora me tolhiam...

Deixarei que os versos

venham livremente,

rimando diferente

o sentimento que flui

da alma liberta.

Eis a porta aberta

para a amplidão!

Eis a alforria

da sofrida escravidão!

Aqui estou...

desinteressado das ilusões!!!

Bernardo Maciel
Enviado por Bernardo Maciel em 09/07/2008
Código do texto: T1071836
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