Uva

Ao comer uma uva

O gosto exótico me fez lembrar algo

De que o céu é coberto de infinidades

Coisas de repentes

Espontâneas

Encontrando-se em um único ponto

A uva

Toda a verdade concreta

Das mais profundas raízes universais

Fabricaram com o nada, a uva

Que agora

Eu, de matéria-prima o nada também

Se alimenta de um fruto

Fruto da verdade concretizada

Que é a uva

Assim isto, como também o resto

O resto que não é humano

Que é da espontaniedade

Tudo sem conhecimento

Sem conhecimento, instatâneo

Se não vimos

Seria mais que de repente.

Extrahumano
Enviado por Extrahumano em 02/02/2006
Reeditado em 02/02/2006
Código do texto: T107380