Sei que nem eu mesmo Saberei
Sabe sim
Quem sabe?
Saberá do amanhã
Que o amanhã
É uma conformidade
Resta-me entrar
E continuar a lhe fazer
Por mil vezes felizes
Sei sim
Que nada é um restar
E quando resta não é nem meu
Nem seu e nunca será
Mais que um dia nosso
Entra aqui
Faz sorrir a menininha abolida
Bucólica ou individualista
Só pensa, pensa, pensa
Pensa, pensa
Nela, nela
É que nela
Nada vai guardar
A fome que matou
O teu olhar agora
É ferido
Hino de uma morte
Sem nexo e sem sorte
Escudeiro e vital
E vital
E vital...