Sei que nem eu mesmo Saberei

Sabe sim

Quem sabe?

Saberá do amanhã

Que o amanhã

É uma conformidade

Resta-me entrar

E continuar a lhe fazer

Por mil vezes felizes

Sei sim

Que nada é um restar

E quando resta não é nem meu

Nem seu e nunca será

Mais que um dia nosso

Entra aqui

Faz sorrir a menininha abolida

Bucólica ou individualista

Só pensa, pensa, pensa

Pensa, pensa

Nela, nela

É que nela

Nada vai guardar

A fome que matou

O teu olhar agora

É ferido

Hino de uma morte

Sem nexo e sem sorte

Escudeiro e vital

E vital

E vital...

gliard tavio
Enviado por gliard tavio em 15/07/2008
Reeditado em 15/07/2008
Código do texto: T1081345
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.