Olhos fechados,

Vou fechar os olhos de novo,

quem sabe eu só precise acordar desse pesadelo,

as coisas não estão como eu planejei.

Preciso enumerar motivos pra fingir estar bem,

meu mundo caiu e quebrou,

meu coração partiu e me deixou,

meu inferno particular me faz sentir tão mal,

com todas as provas anunciadas,

eu acho que fui guardada pra ser exposta numa vitrine.

Matando os protagonistas sem nenhum crime,

escrevo apenas porquê estou inteira.

Mas espere!

Ainda não terminou o filme,

a trilha triste ainda toca na minha cabeça,

e outras pedras fazem com que eu me esqueça,

do quanto eu era feliz e não sabia.

Mas mesmo de olhos fechados,

eu consigo ouvir o som de tantos aplausos,

mas quem está no placo sorrindo,

não sou eu.

As coisas foram embora sem se importar,

eu até pagaria com meus poemas,

faria os subornos,

mas não há nada melhor que chorar.

Não é uma dor fechada,

eu é que me sinto só,

o vi aproximando a face verdadeira do rosto de alguém,

lábios se tocaram,

e eu me senti anormal,

porque parecia que eu é que era intrusa,

no fim em que eu chorei no final.

Incrível é que foi romântico,

o beijo entre eles dois,

era muito mais do que eu poderia ser,

muito mais do que eu poderia explicar.

O tempo passa,

e ele me deixa passar,

mas sei que ele me esqueceu.

Odeio essa porcaria de razão,

odeio essa droga de emoção,

quando tudo está perdido,

ele vai e desaparece de vez

Mas agora meus sonhos estão se despedaçando,

eu sou óbvia,

eu estou chorando,

dentro de todos os nomes o dele ainda não sai do meu diário.

Não importa quantos Edwards, Aarons, Nates, Owens ajam,

eu gabaritei a prova que me faria ingressar no passado,

mas não,

Yale foi um sonho idiota.