SOL REAL

Quando bate o sol da real

É que a distância se materializa...

Rude, grotesca, dura feito pedra!

O que no sonho parece se eterniza.

A luz que brilha, apaga...

Azul muda pra cinza carregado

De trovoadas e relâmpagos

Chuva de granizo, fica pesado.

Sol escondido reflete o momento

Fecham-se as cortinas do ato...

Este que concretamente

Nem ocorreu de fato.

Brincadeira de gato e rato

Acende e apaga a claridade

Diversão de criança...

Tempos outros... nova idade.

Sem a quem recorrer

O que da vida fazer?

Encobrir-se nos lençóis...

Ou rezar pra chover?

Fátima Feitosa
Enviado por Fátima Feitosa em 12/08/2008
Código do texto: T1124830
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