Hoje sou
Tronco oco pouco do nada,
flutuar ao abandono para lugar nenhum,
muitos diversos tantos: tanto não tanto um
Sou início efémero de tarefa que acabei
e substâncias variadas de ser que já não sei
Sou o rasto gasto e vão em olhar do devir ausente
Sou vida ocupada procurando de mim,
forçar esforçado em rotina, retina de fim
Sou percepção terrena e plena ilusão de gente
Diferente dizeres de adeus a restos de resto de mim...