Sombras do passado.

Vagueio a deriva,

Viajo nas sombras do passado.

Olho firmemente minhas amarras,

O espaço entre elas e minhas mãos.

Basta um gesto e serei livre.

O que me prende?

As amarras ou minha própria mente

Que não ordena minhas mãos a desatá-las?

Temo, acaso, em ser livre?

Ou será que me acostumei à prisão?

Perco-me nessa dúvida.

A liberdade é uma ânsia,

A prisão uma certeza.

A vida uma história a ser escrita

Por nossas próprias mãos

Onde podemos escolher o melhor final.