COMO LIDAR COM AS FRAQUEZAS HUMANAS?

Senhor, como lidar com as fraquezas humanas?

Pois estamos cercados por elas por todos os lados...

Quer sejam nossas, quer dos outros.

Gostaria de nunca cometer pecado algum...

Quero te ser fiel, Senhor, em todos os sentidos...

Quero tão somente Ti amar

e amar a todos como a mim mesmo...

Quero fazer todo o bem possível

para viver feliz em todos os sentidos...

Creio que tua graça não me faltará para isto...

Mas, às vezes, me detenho no lixo dessas fraquezas humanas...

Mesmo sabendo que elas não me satisfazem jamais...

Mesmo sabendo que elas são obstáculos para a verdadeira paz...

Por isso, ensina-me Senhor,

a lidar com tais fraquezas...

Ensina-me a te obedecer fielmente e acima de tudo

porque nada nesse mundo

se compara ao teu infinito amor...

Senhor, nossa miséria é tanta

que prometemos e não cumprimos...

Pedimos perdão,

mas voltamos a cometer os mesmos pecados...

Dando, com isso, lugar ao mal

que devíamos cortar pela raiz...

Para sermos felizes,

vivendo sempre ao teu lado, na tua presença...

Sinto Senhor que esbarro

nos limites de minhas imperfeições...

Sinto que deveria buscar sempre a tua graça...

Mas minhas fraquezas humanas me insultam

como que a desafiar os limites da própria paciência...

Senhor dá-me vencer a mim mesmo...

para que eu torne minha via crucis menos dolorosa...

Porque é duro sentir-se impotente

diante das próprias franquezas...

É duro vivermos sob o jugo das imperfeições

Uma vez que sabemos que só em Ti

somos eternamente livres e felizes...

Então, Senhor, o que dizer de tudo isso?

O que me aconselhas?

Ouve, ó alma turva, o apóstolo São Paulo:

“Nas corridas de um estádio, todos correm,

mas bem sabeis que um só recebe o prêmio.

Correi, pois, de tal maneira que o consigais.

Todos os atletas se impõem a si muitas privações;

e o fazem para alcançar uma coroa corruptível.

Nós o fazemos por uma coroa incorruptível”. (2Cor 24-25).

“Assim, eu corro, mas não sem rumo certo.

Dou golpes, mas não no ar.

Ao contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão,

de medo de vir eu mesmo a ser excluído

depois de eu ter pregado aos outros”. (2Cor 26-27).