O que sou?
Sou o vento que baila nas folhas;
Sou as folhas que correm no chão
Sou o chão onde piso e nem olho...
Sou olhar perdido na escuridão
Do meu medo de ver meu fantasma
Escorregando triste da mão...
Sou essa mão, mulher, real, que pasma
E, se orgulha dos muitos remendos
Que precisou para o cataplasma...
Sou a visão que não vê e, não entendo
Os mistérios do outro, ao lado, tão
sereno, sem dor mas, nada vendo...
Sou vento, o chão, visão...coração;
Sou tudo. Sou nada. Sou o sol, noite...
Também fera mas, nunca um borrão...
Porque, como estrela à meia-noite,
Escrevo na lua meus segredos,
Leio cada estrela nos pernoites.
Sou. Apenas sou mulher sem medo!
Dona de todos os meus sentidos
Dona e senhora dos meus arremedos!
Sou aquela que pisa o chão batido...
Sou o vento que baila nas folhas;
Sou as folhas que correm no chão
Sou o chão onde piso e nem olho...
Sou olhar perdido na escuridão
Do meu medo de ver meu fantasma
Escorregando triste da mão...
Sou essa mão, mulher, real, que pasma
E, se orgulha dos muitos remendos
Que precisou para o cataplasma...
Sou a visão que não vê e, não entendo
Os mistérios do outro, ao lado, tão
sereno, sem dor mas, nada vendo...
Sou vento, o chão, visão...coração;
Sou tudo. Sou nada. Sou o sol, noite...
Também fera mas, nunca um borrão...
Porque, como estrela à meia-noite,
Escrevo na lua meus segredos,
Leio cada estrela nos pernoites.
Sou. Apenas sou mulher sem medo!
Dona de todos os meus sentidos
Dona e senhora dos meus arremedos!
Sou aquela que pisa o chão batido...