Crônica

Conheci meu amigo Mucio Sá na contra mão do programado...

Léo Garcia, um acinho muito doce cá da nossa ilha, foi quem na porta de saída, quase aeroporto... nos apresentou.

Email vai...email vem...e não rolava a coincidência...

Daí quando, do meu tudo desistido...do lado Mucio, tudo esquecido...

Nos(s)o familhão, cruzamos numa curva do Alfama com uma turma borbulhante...e lá ia o Mucio levando a nós, seus todos amigos, para o melhor lugar - Tejo - é o nome do bar

Só indo...vá...

Tejo Bar: Beco do Vigário, 1 - Alfama - Lisboa - Portugal

Aperte a mão do Jorge Carlos Amaral de Oliveira, pintor, letror..artista de boa cepa...que recebe e

transcede...meus desejares de fartura...que noite saborosa!!!

Se tiver sorte,como eu, encontrará também Susana Coelho...vozerão denso...pele carregada de expressão...natural dos Açores - ilha Terceira...já pensou??

Mucio Sá, músico sedento...aventureiro...um costureiro de linhas sonoras, encontrando tirem o chapéu, é um querido que ganhamos de presente.

Aí estou de volta e envolta com outra cabeça brilhante - Francisco Coimbra -nosso amigo e poeta de lá que cá já nos avizinha pelo recanto das letras...

Crônica das cordas

Reis

Que Portugal

Cobriu

Brasil

Num certo abril

Fado

Solidão

E descobriu

seu varonil

Par

Que em diferenças

Rio história

Confluiu

O navegar

é o mesmo mar

Num outro Abril

Tatiana Cobbett
Enviado por Tatiana Cobbett em 07/03/2006
Reeditado em 21/03/2007
Código do texto: T120063