AVESSOS DA VIDA

Ínfimas horas de justiça assisto

Em tudo que existe pelo homem feito.

Tento crer na bondade, mas desisto;

Não há vez para tudo que é direito.

As leis da ética na vida expostas,

Sejam de Deus, do próprio ser humano

Não são aceitas; sequer há respostas

O mundo se tornou indigno e profano

Se o mal sempre houve nesta nossa esfera,

Jamais existe tanto quanto agora.

E reina altivo; vencida está a guerra.

O bom, abatido, a derrota chora.

Aos maus, todos os louros, só quimera

Oh! Este avesso! Este inferno! Esta Terra!

JOÃO OSMAR
Enviado por JOÃO OSMAR em 10/03/2006
Reeditado em 11/04/2006
Código do texto: T121458