Sobre o estar só

Quarto e eu, a ponto de um fim.

Dei por mim

quando do pranto, fiz canto e poema

repleto de coisas

findo sem findar.

por que o fim na verdade

nem sequer existe

é coisa inventada

por alguém em desespero.

Que a sorte nos toma agora

pela ventania

invadida janela

que abriu

anos inteiros

vidas repletas

a trilha sonora

é a canção

é o canto

da sala

que exala

em lembrança

assim me sinto

sobre...

acima.

e estando só

me sinto acompanhado.

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 29/10/2008
Código do texto: T1253537
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