Sociedade mascarada

O social é blefe

Uma mascara no rosto

No encosto da face

A ruga do julgamento

Quem dera ser puro

Para alastrar as novidades

Que pairam no meu pensamento.

No alento o desolamento

Do menosprezo

Na duvida do apreço

As marcas são cruéis

No indubitável fomento

Vivifica o desapontamento

Verdes folhas

A secar no vento.

O berço da população

Sempre teve o outro

No olhar da culpa

Desculpa não vale

Vale pensar coerente

Na mente sensata

Pairam as seqüelas

Raivas e sustos

Lutam pela individualidade.

Sombrio olhar de desapontamento

Realmente são severas

As culpas do paralelo

Sorrateiro e rasteiro

Desatando o próprio nó

Para colocar amarras

No punho alheio

Sem olhar o seu próprio berço

Sente o fedor do outro

E esquece sua podridão.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 14/11/2008
Código do texto: T1282960
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