Júbilo.

Viva!

aos desatinos

As dores

As dilacerações do amor – causa maior das mais ternas alegrias

E das mais duradouras tristezas!

A quem mereça lambuzar-se na merda!

Eu vou declamar ao mundo:

-Sim!Trago eu, a dor de qualquer um

Aquela de sentir-se em contorção

A mesma que lhe beira o chão

E faz cheirar a terra!

Súbito - eu,

Espírito cor e carne!

Encarnam de vermelho-sorridente

Pondo um ponto n’aflição!

Portanto e em reclame

Reconstrua o verso em mim ó deus...

Mas deus?Que deus que nada!

Eu mesmo invento aqui e crio

Na vanguarda do meu desalento

Um teor de felicidade e só...

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 17/11/2008
Código do texto: T1287372
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.